O poder da conexão e da autorresponsabilidade

Bem-vindo (a) aos meus devaneios…

Lembro-me, desde jovem, de ter facilidade de me conectar com pessoas. É incrível como, desprender um tempinho para ouvir a história de uma pessoa, pode transformar a tua história.

Fazendo uma análise sobre a minha vida, percebo que todas as oportunidades que eu tive, sejam elas de trabalhos ou de voluntariados, foram oriundas de conexões que eu fiz em momentos aleatórios. Sim, acredito que as conexões são geradas de maneira aleatória, porém, sempre tem um porquê de acontecerem.

Há pessoas que são meio (amizades que acabam, colegas que tomam outro rumo profissional), há pessoas que são fim em nossa história, mas, independente disso, todas as conexões são importantes para as metamorfoses que fazemos durante a nossa jornada.

Trazendo alguns exemplos de conexões, vamos nos transportar para o final de 2016. Naquela época eu estava terminando a graduação de Direito, já tinha passado na OAB, mas estava completamente apavorada com aquela ausência de previsibilidade e compreensão da vida de formada. Pois bem, em uma saída aleatória conheci um advogado que acabou se tornando um amigo.

Meses se passaram e eu me vi, com a carteirinha da OAB nas mãos e largada no mercado de trabalho. Tentei conseguir emprego em diversos escritórios nesse primeiro trimestre mas, sempre recebia a mesma resposta, que queriam profissionais com experiência. Nesses momentos eu pensava: “como posso ter experiência se não me dão oportunidade de aprendizado?”.

Foi ai que me lembrei deste meu amigo advogado e marquei uma conversa onde me voluntariei para estar colaborando no escritório dele em troca de aprendizado. Eu sentia que precisava criar um cenário onde pudesse me desenvolver. Foi ai que comecei a compreender que as oportunidades que a vida me reservava dependiam das conexões mas também de uma proatividade minha de criar aquela oportunidade.

Pois bem, mais de 4 anos se passaram e eu estava, no final de 2020, ainda morando na casa dos meus pais, na Cidade onde eu nasci, Londrina/PR, e me encontrava em uma necessidade interna de “metamorfosar” (desculpem o neologismo), mas eu tinha dentro de mim, uma vontade imensa de modificar o rumo que a minha trajetória estava tomando.

Foi ai que, por conta de conexões, em especial do voluntariado que eu fazia em Comunidades de startups e inovação, que, pivotei a minha jornada profissional. Pois bem, entrando em contato com um grande amigo, investidor e mentor, eu acabei tendo a oportunidade de mudar para Porto Alegre e trabalhar, pela primeira vez, totalmente com inovação.

O ponto é que, as conexões são extremamente importantes para que nossa jornada seja incrível, mas, elas, por si só, não têm o efeito transformador. O que quero dizer com essa colocação é que, não basta você conhecer pessoas e tê-las em meros contatos salvos em sua lista do celular. Relacionamentos devem ser cultivados, nutridos e aproveitados (no bom sentido). Acredito que relacionamentos saudáveis são ganha-ganha.

Eu vejo tanta verdade e colaboração nas conexões que fiz ao longo da minha jornada, mas isso se dá pelo fato de que as conexões foram filtradas e as que se tornaram relacionamentos foram nutridas. Esse é o poder da rede, da conexão e é nisso que eu acredito, em conexões que se tornam relacionamento e que se baseiam em uma verdadeira troca. Mas a responsabilidade de nutrir os relacionamentos é toda sua, que está lendo estes devaneios no meu blog.

Então me digam, como vocês estão fazendo conexões e nutrindo relacionamentos?